Daniel Barbosa
Rio de Janeiro, 15 de junho de 2018

Desde a prisão do Lula que eu não via tanta gente falando sobre o mesmo assunto nas redes sociais.
Em páginas de todos os tipos, a discussão era sobre a palestra promovida por uma pós-graduanda em enfermagem de uma universidade federal, sobre ‘métodos contraceptivos lésbicos’. Ninguém estava entendendo como duas lésbicas precisam usar contraceptivos.
Alguns davam palpite de que tivesse acontecido uma confusão entre “contraceptivo” e “proteção anti-DST”, mas estamos falando de um programa de pós-graduação em Ciências da Saúde: não é aceitável uma confusão desta.
Outros diziam: lésbicas podem querer experimentar algo diferente de vez em quando, mas aí os métodos seriam os mesmos usados por heterossexuais: não seriam “métodos lésbicos”.
Pouco a pouco, o mistério foi sendo revelado. Em primeiro lugar, muita gente estranhou que uma das mulheres na imagem de divulgação era azul, e nos comentários sobre a polêmica alguns cantaram a pedra: essa Fanta é Coca-Cola!
Diante da polêmica, o CA de Biologia da UNIFESP emitiu uma nota onde “explicam” que “a vivência afetiva/sexual da mulher lésbica ou bissexual não refere-se apenas a pessoas cisgêneras” (sic).
Pois é: os tais métodos contraceptivos lésbicos do famoso e polêmico cartaz são – na verdade – métodos contraceptivos heterossexuais. O que a UNIFESP chamou de “lésbicos”, neste caso, são casais formados por um homem que se sente mulher (travesti ou “mulher trans”) e uma mulher.
Os “métodos contraceptivos lésbicos” são a camisinha para o indivíduo de sexo masculino e a pílula, o DIU ou a injeção hormonal para o indivíduo do sexo feminino envolvido numa relação heterossexual (que a UNIFESP preferiu chamar de “lésbica”) entre um homem transexual (“mulher trans” no dialeto progressista) e uma mulher.

O nome do evento e a própria polêmica fazem parte de um esforço dos movimentos progressistas em “desconstruir” a linguagem, em confundir propositalmente os conceitos usados na comunicação humana, algo muito próximo da Novafala imaginada por Orwell em 1984.
REFERÊNCIA
Nota do CA de Biologia da UNIFESP “espricando” tudinho, bem “espricadinho”: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=565513803842160&set=a.360791870981022.1073741837.100011506353597&type=3&fref=mentions
14 respostas para “Mistério dos “métodos contraceptivos lésbicos” da UNIFESP finalmente é “esclarecido””
Piada pronta!
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Prefiro ficar na ignorância isto e demais pra minha pobre cabecinha hetero
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Todo doido é doido! KKKKKKK
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Só existem dois sexos, gêneros existem infinitos, mas querer ser contra a biologia é nonsense, principalmente para uma estudante de enfermagem
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Só existem dois sexos. Gênero é uma categoria irrelevante construída só para confundir.
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Isso é o cumulo da esculhambação, besteirol puro. Contraceptivos existem pra casais,tido mundo sabe disso! Agora quem vai usar, não é problema de ninguém! promover matéria em cima do que já existe! Dá licença, mas esse pessoal é deveras imbecil, e os que da o crédito, pior!
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Vocês estão loucos.
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Tenho quase certeza de que você não compreendeu o post. Este é o típico comentário de quem não leu e – se leu – não entendeu.
Mas confirma pra mim, a senhorita acha que um relacionamento sexual entre um travesti e uma mulher é um relacionamento lésbico? Acha mesmo? Ou só teve preguiça de ler?
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Chifre em cabeça de cavalo….
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A era das invencionices. A constante desmistificação de um não-sei-quê para se criar discursos “intelectuais”, aplaudidos por uma turba de” intelectuais do antissexismo”…
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O “autor” fica inventando merda e distorcendo a realidade.. no livro 1984, de George Orwell, NÃO EXISTE, EM LUGAR ALGUM, A FRASE “HOMEM É MULHER”, como está escrito no artigo acima. Lamentável..
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Hahahaha. Não me diga! 😅😂🤣
Que moçe culte e inteligento(a)! Parabéns!
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Ué a cor não define gênero não é mesmo?? Porque azul e rosa? Lacradores ridículos! Botasse as duas de verde!
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Tô perdido nessa geração.
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