50,5% dos alunos da Universidade de Tecnologia de Sidney são mulheres. Além do mais, nas 40 universidades da Austrália, as mulheres são a maioria dos alunos em 35. A média nacional é de 557 alunas para cada 443 alunos. Em 2019, a instituição decidiu fazer algo pra mudar este cenário.
A universidade pediu autorização ao Conselho de Anti-Discriminação de Nova Gales do Sul para criar uma regra no vestibular. A nova norma garante pontos extras para as estudantes mulheres que tentarem vaga nos cursos de Engenharia, Ciências da Computação e Construção Civil. O Conselho de Anti-Discriminação de Nova Gales do Sul autorizou a discriminação.
Você talvez não esteja entendendo: eu não disse que as mulheres já são a maioria dos alunos tanto nesta universidade quanto na Austrália como um todo? Como é que podem buscar igualdade dando vantagens pra quem já está em vantagem?
Entenda de uma vez por todas: igualdade é uma coisa, igualdade feminista é outra coisa completamente oposta. A questão a ser combatida é: mulheres ainda não são a maioria em todos os cursos. Nos cursos que exigem alto domínio matemático homens seguem – lá, como em todo mundo – sendo a maioria.
É esta “igualdade” que feministas buscam por lá através desta forma facilitada de ingresso destinada a alunas que não conseguiram responder corretamente o mesmo número de questões que seus colegas homens.
Agora, nos cursos em Ciências Humanas e Biomédicas são as mulheres que dominam numericamente, também na Austrália. Você quer saber se, nos cursos em que mulheres são maioria, os homens australianos ganharão bônus na notinha do vestibular de alguma universidade? Que bobinho!
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