Rio de Janeiro, 22 de novembro de 2020
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O portal DCM publicou um texto curioso assinado por Joaquim de Carvalho. Na postagem, o ativista e jornalista se questiona sobre quem teria informado ao jornalista Rodrigo Constantino quanto ao vídeo em que o homem pardo morto em um hipermercado aparece dando um murro no rosto de um segurança. O homem pardo já havia se envolvido em uma confusão dentro da loja e era pacificamente conduzido para fora do estabelecimento, até dar um murro em um dos trabalhadores e iniciar uma pancadaria generalizada.
O jornalista de extrema-esquerda, que se anuncia como tendo passagem pela Veja e pelo Jornal Nacional, não questionou os fatos exibidos no vídeo publicado por Constantino. Se limitou a indagar como o jornalista teria tido acesso às imagens e a questionar a conveniência quanto à exibição mais clara dos fatos.
Curioso caso de um jornalista de extrema-esquerda que se irrita quando uma informação inicialmente limitada passa a ser divulgada de modo mais detalhado.

Segue o texto publicado por Joaquim, na íntegra:
Estranho que as imagens tenham sido vazadas para um comunicador de extrema direita, Rodrigo Constantino, o mesmo que disse há pouco tempo que não denunciaria criminosos no caso da filha ser estuprada em uma festa. De qualquer forma, o soco de João Alberto não justifica a brutalidade com que foi espancado até a morte. Também não muda a narrativa coisa nenhuma. Se o agressor fosse um branco, os seguranças reagiriam da mesma forma? Além disso, haveria a condução de João Alberto pelos seguranças. Esse vazamento cheira à tentativa de manipulação dos fatos, para negar que existe no Brasil o racismo estrutural.
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