A pandemia de restrições e obrigações abusivas estabelecidas pelos governantes de diversos países do mundo contra seus cidadãos iniciou-se na Inglaterra, através do “cientista” Neil Ferguson. Neil é um epidemiologista que, no começo da crise do novo coronavírus chinês, propôs que os governantes deveriam proibir seus cidadãos de viverem normalmente, caso contrário milhões iriam morrer. A ideia era que pessoas fossem proibidas de sair de casa para se divertir, proibidas de viajar, proibidas de trabalhar em atividades que não fossem associadas à venda de alimentos ou produtos e serviços de saúde, proibidas de encontrar seus parentes, namorados, amantes…
E foi aí que Neil acabou perdendo seu cargo no governo britânico: o “cientista” furou a própria quarentena que inventou para comer uma namorada casada (casada com outro homem).
Mas o Reino Unido gostou das quarentenas, bem, pelo menos os governantes. Embora os lockdowns e quarentenas determinados pelos governantes de diversos países tenham se mostrado completamente ineficazes (os dados disponíveis demonstram que não há correlação positiva entre a maior rigidez das medidas governamentais e o menor número de mortes pelo novo coronavírus chinês), o Reino Unido entrou neste começo de ano na sua terceira rodada de “fecha tudo e fique em casa porque o papai Estado está mandando”.
E desta vez tem novidade: foi estabelecida uma multa que pode chegar a 6 400 libras esterlinas para cada vez que um cidadão britânico for flagrado andando na rua e não apresentar uma boa justificativa ao policial. Segundo o portal Not the Bee, as regras que estabelecem que tipo de saída à rua é permitida e que tipo de saída é proibida são vagas, de modo que o juízo ficará a cargo do poder discricionário do policial.
INSISTINDO NO FRACASSO
Em toda a Europa, o Reino Unido tem sido, desde o começo da pandemia, um dos países que mais estabeleceu regras rígidas governamentais: regras que limitam as liberdades civis dos cidadãos britânicos em nome de um bem comum e maior.
Deveríamos esperar, nove meses depois de regras severas estabelecidas por Londres, que o número de mortes pelo novo coronavírus chinês tivesse atingido patamares controlados na ilha da rainha Isabel II? Só que não. De fato, o Reino Unido segue sendo um dos países com regras mais rígidas e continua sendo um dos países com piores índices de mortes pelo coronavírus chinês. São 881 mortes por milhão de habitantes.
A comparação entre os dados do Índice de Rigor da Resposta Governamental de Oxford e do número de mortes por milhão de habitantes para cada país, mostra que as nações que estabeleceram regras muito rígidas (com proibições e obrigações diversas) não foram melhores que aquelas em que os governantes deixaram para cada cidadão a opção de usar ou não usar máscara, frequentar ou não frequentar festas, ficar ou não ficar em casa, jantar ou não jantar no restaurante chique do bairro.


O discurso estatal e midiático, endossado por boa parte da população, é imune aos fatos.
Insiste-se na proibição de aglomerações, no impedimento de circulação urbana, no cancelamento de eventos de lazer, no “#fiqueemcasa, #economiaagenteresolvedepois” como meio de combater a pandemia da China. Mesmo que nove meses de loucura global só tenham demonstrado que não existe qualquer correlação entre as medidas de controle social denominadas eufemisticamente de “novo normal” e a redução ou estabilização do número de mortes pela nova doença.
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