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Uma atleta do sexo masculino está chamando grande atenção ao quebrar recordes pela equipe feminina de natação da Universidade da Pensilvânia. A pessoa que nasceu homem, mas hoje se declara mulher, “nadou entre os homens por três anos, sob o nome de batismo Will Thomas, e trocou de categoria após um ano de hiato“, relatou a reportagem da gloriosa revista Época.
Numa competição recente, a garota do sexo masculino venceu as disputas de 200 jardas nado livre feminino e 1650 jardas nado livre feminino. Isto levou a ataques da extrema-direita nos EUA e no mundo. A extrema-direita é formada por intolerantes que ainda acreditam que só porque uma pessoa nasceu homem ela não deveria competir e ganhar medalhas em competições desenhadas para ser disputadas por pessoas que nasceram mulheres. Anteriormente a mulher já havia conquistado ouro numa disputa dos 500 metros livres.
Segundo a matéria da Época, internautas norte-americanos criticaram a participação do homem que se tornou mulher. Uma treinadora de extrema-direita teria escrito que “Bem, é claro que os recordes das mulheres estão sendo quebrados! Lia competiu como homem durante os primeiros três anos na #NCAA. Isso não está certo! Precisamos voltar para os #EsportesBaseadosemSexo! #SexoNãoGênero para preservar a justiça para as atletas do sexo feminino”, deixando claro acreditar que homens são superiores às mulheres quando se trata de velocidade dentro da água e que a atleta só bateu recordes porque é um atleta.
No Brasil, uma famosa feminista declarou que pretende comprar uma bicicleta que nasceu motocicleta para competir em competições de ciclismo.
Jessicão, a feminista, tem milhares de seguidores em seus perfis nas redes sociais. Ela já foi, por diversas vezes, censurada pela máquina patriarcal de opressão.
A Confederação Brasileira de Ciclismo não foi procurada por nossa reportagem e não se manifestou sobre a aceitação de mulheres que nasceram homens e nem sobre a aceitação de bicicletas que nasceram motocicletas em suas competições.
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